por Rita Pereira

“O Sertão é do tamanho do mundo”, anunciou Guimarães Rosa, o poeta maior das veredas do grande sertão. O sertão é espaço de afirmação de identidades, mas é, também, fronteira e campo de valores híbridos. Nesse “sem lugar” ao qual se costuma designar “sertão” aflora um modo peculiar de cantar os amores, os deslocamentos, as crenças e os saberes, o tempo do trabalho, a vida cotidiana, as festas e outras formas de sociabilidade.